"Hoje sonhei com você. Simplesmente passei na sua frente, os olhos se cruzaram e cada um seguiu seu caminho. Sempre disse que os sonhos são continuações inexplicáveis dos nossos desejos. Então, incompreensivelmente, neste mesmo sonho, paramos de andar em direções distintas, caminhamos no mesmo sentido, olhei nos seus olhos, dei um beijo e disse que estava com saudade. Mais do que caminhar no mesmo sentido, é perceber que tenho sentido sua falta em cada segundo. A saudade está nas músicas aleatórias que só você gosta. A saudade é ouvir seu apelido característico em outros contextos. É receber uma novidade notória e saber que você não vai estar lá no final do dia para ouvir. É procurar seu olhar nos nossos caminhos e não encontrar seu sorriso. Ainda que acreditasse em todas imprevisibilidades incríveis do amor, não imaginava ser ousado ou otimista a ponto de encontrar uma grande paixão. Até que nossos caminhos (novamente) se cruzaram. Só precisa ser você para não precisar de mais nada. É, tem sido você, ainda é você. Freud explica? Eu explico para você, pequena: saudades."
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