Certa vez, olhando nos seus olhos, a memória ousou em relembrar que as últimas palavras ditas tenham sido melancólicas. A poesia não tem feito mais sentido, as palavras não têm os mesmos significados, o coração insiste em dizer que já não tem mais você. Talvez jamais sejamos nós outra vez, mas, por um momento imensurável, você, menina, foi a resposta para todos os meus questionamentos, você foi a música para os meus ouvidos, você foi a beleza para os meus olhos e, sutilmente, você foi o amor do declarado coração. Saudade não é a palavra exata. É provável que não exista uma nomenclatura notável para definir toda essa insólita história. Ainda que a poesia e os sentidos pareçam perdidos, é na sua memória que encontro a felicidade que um dia esteve aqui, pois Jamais ousei rimar dores amargas na alegria...
